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As chamas da vitória

As chamas da vitória

O Botafogo fez ontem talvez o seu melhor jogo dos últimos anos. Diante de um adversário superior, jogou com três c's: consistência, coragem, consciência. Foi suficientemente inteligente para montar um bom esquema defensivo sem acovardar-se nem restringir-se uma mera retranca. Soube anular a dinâmica de jogo do PSG baseada na posse de bola, passes rápidos, velocidade, infiltração e finalização. Os números mostram isso e um deles é revelador.

Sem conseguir impor seu ritmo veloz e envolvente, da mesma forma que fez contra a Inter de Milão, na final da Champions League e contra do Atlético de Madri na estréia do mundial de clubes, o que permitiu aos franceses aplicar no sonoras goleadas, ontem o time de Paris recorreu às bolas aéreas; foram 31 cruzamentos na área alvinegra.

 É pouco relevante discutir se o Botafogo jogava por uma bola ou não, o fato é que essa bola, apareceu e o time carioca foi eficiente o bastante para aproveitá-la e transformá-la no gol que determinou sua vitória.

Ao fim e ao cabo, o mérito fica com Renato Paiva e sua comissão técnica, que souberam fazer uma boa leitura do adversário e elaboraram um plano de jogo inteligente; e aos jogadores que souberam executá-lo com maestria.

Se o Botafogo chegará às finais desta copa de clubes ou não, ainda não  é possível dizer, mas se continuar a jogar como jogou contra os franceses, poderá ir longe e, mais importante até do que isso, mostrar que é possível competir com os gigantes do futebol mundial, desde que jogando com seriedade, aplicação e inteligência. Por: Professor Otávio Assis

 


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