O índice de infestação de dengue de 4.8 no bairro Amaralina, um dos locais com maior incidência do mosquito poderá futuramente provoca uma epidemia no município de Jequié.
O alerta é da Vigilância Epidemiológica, que através de dados tem constatado a expansão de registros na comunidade.
Um dos fatores para esta difusão é o aumento das construções que geram espaços para proliferação do Aedes aegypti transmissor das doenças dengue, febre amarela, chikungunya e a zika virus.
Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença.
Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco menos de 30 minutos. Em um período que varia entre sete e nove dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito: ovo, larva, pupa e adubo.
O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.
Desde janeiro deste ano, o município registrou 252 notificações de suspeitas de dengue e 133 de chikungunya, algo relativamente em relação há outros anos, mas requer atenção para não desencadear um surto em Jequié.
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