Terminada a eleição que definiu governadores e presidente, já entrou no campo de visão dos políticos a discussão para a disputa municipal de 2024.
É um efeito natural. Após a totalização de votos, as acomodações de grupos partidários vão ocorrendo e assim passa a sinalizar o que se pode articular para o próximo pleito. E assim, já há políticos discutindo a possibilidade de candidaturas.
As articulações para 2024 começaram mesmo antes do encerramento do primeiro turno.
Foi notável que, de olho nas eleições municipais, prefeitos e pré-candidatos a prefeitos tiveram como prioridade eleger Jerônimo e Lula (PT).
A um ano das eleições municipais, já se iniciam as especulações sobre a sucessão nas principais prefeituras baianas.
Em Jequié, no sudoeste baiano, o prefeito Zé Cocá (PP) adversário nas urnas do PT, tem tido boa aprovação do eleitorado, e naturalmente entra como favorito a reeleição.
Porém, a configuração futura dos partidos aliados de Jerônimo composta pelos deputados estaduais Patrick Lopes (AVANTE)-(nome lembrado para concorrer); Euclides Fernandes (PT), Antonio Brito (PSD), Paulo Magalhães (PSD), da vice-prefeita Poliana (PT), e a irmã do governador Rita Rodrigues (PC do B) podem apresentar algum nome.
Hassan de Zé Cocá (PP), atualmente migrou para base governista, deixando margem de que isso pode significar ruptura, ou até mesmo uma reaproximação de Zenildo Brandão, ou unidade em torno de seu nome.
A Câmara Municipal, todos os anos especula-se, até hoje não emplacou um nome, quem sabe agora.
O grupo de Antonio Brito (PSD) já deu sinais de que manterão a bandeira da disputa, persistirão com Fernando ou Alexandre, figuras vencidas nas urnas.
A derrota de Bolsonaro gera improbabilidades sobre o retorno de James Meira (PL), ou outro nome do grupo.
Outro, ou outros beira a inconstância. Ainda paira no ar, a figura de Leur Lomanto (UNIÃO), que diante do cenário terá que escafunchar se fica com Zé ou traz algo contemporâneo.
Essa é a Jequié de Aline Peixoto, que tem seu prestígio na conta, pela sua participação em indicações de obras e apoio ao ex-governador Rui Costa, agora, Ministro Chefe da Casa Civil que também continua tendo seu valor político nas discussões e avaliações.
Duvidas, certezas e incertezas pairam no ar, e só podem ser pelo campo avaliativo do crivo do eleitorado, que tem observado e realizado projeções e possíveis configurações, de como será o futuro de JEQUIÉ. (MC)
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