O Ministério da Saúde acaba de incluir dois novos transplantes no Sistema Único de Saúde (SUS): o Transplante de Intestino Delgado (TID) e o Transplante Multivisceral (TMV). Essa decisão foi tomada após uma recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e publicada no Diário Oficial da União.
A inclusão desses transplantes é uma grande notícia para pacientes com falência intestinal, que até agora dependiam da nutrição parenteral, administrada via intravenosa. Embora essa técnica seja fundamental, seu uso prolongado pode piorar a qualidade de vida e gerar complicações graves.
Os transplantes de intestino delgado e multivisceral são opções terapêuticas para pacientes com falência intestinal irreversível e outras condições graves. O transplante multivisceral, por exemplo, envolve o transplante em bloco de estômago, pâncreas, duodeno, intestino delgado e fígado, e é realizado nos casos em que outros órgãos foram acometidos ou de tumores em órgãos da cavidade abdominal.
Os estudos analisados pela Conitec mostraram que esses transplantes aumentam a sobrevida dos pacientes em relação às técnicas disponíveis hoje para os casos mais avançados. As áreas técnicas têm 180 dias para efetivar a oferta desses transplantes na rede pública . Foto: Pixabay
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