Animais soltos em vias públicas e rodovias federais continuam representando um grave risco à segurança de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. Na manhã desta segunda-feira, 15 de dezembro, animais foram vistos circulando livremente pela Avenida Otávio Mangabeira, no distrito industrial de Jequié, além de registros preocupantes na BR-116, na região da Serra do Mutum, uma das rodovias mais movimentadas do Brasil.
A presença de animais em áreas urbanas e, principalmente, em rodovias de grande fluxo aumenta consideravelmente o risco de acidentes graves e fatais. Colisões com animais de grande porte, como bois e cavalos, costumam provocar perda de controle dos veículos, capotamentos e engavetamentos, colocando em perigo não apenas quem trafega pela via, mas também os próprios animais.
Na BR-116, onde o tráfego intenso de caminhões e veículos de passeio ocorre em alta velocidade, o perigo é ainda maior. Na Serra do Mutum, trecho conhecido pelo grande fluxo diário, a presença de animais soltos pode resultar em acidentes de grandes proporções, afetando o trânsito interestadual e causando prejuízos humanos e materiais.
Especialistas alertam que a responsabilidade pela guarda dos animais é dos proprietários, que podem ser responsabilizados civil e criminalmente em caso de acidentes. Além disso, o poder público precisa intensificar a fiscalização, realizar apreensões e aplicar penalidades para coibir essa prática recorrente.
Entre as medidas que devem ser adotadas estão o reforço na sinalização de áreas de risco, campanhas de conscientização para criadores, cercamento adequado de propriedades próximas às rodovias e ações integradas entre prefeituras, órgãos de trânsito e a Polícia Rodoviária Federal. Denúncias da população também são fundamentais para que providências sejam tomadas rapidamente.
A presença de animais soltos não pode ser tratada como algo comum. Trata-se de um problema de segurança pública que exige atenção imediata para evitar tragédias e preservar vidas.
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