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Projeto da BAMIM não contempla Porto Seco em Jequié

Projeto da BAMIM não contempla Porto Seco em Jequié

A perspectiva da instalação de um porto seco da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (FIOL) em Jequié é quase zero.

Encontros realizados e audiências com representantes do governo federal foram realizadas, porém, até o momento sem nenhuma probabilidade.

Jequié tem sido especulada por políticos e lideranças do município e estado para aportar à estrutura.

Os portos secos funcionam como terminais intermodais terrestres diretamente ligados por estrada e via férrea, ou até aérea, servindo como grandes armazéns de produtos e mercadorias, importadas ou destinadas à exportação.

Jequié tem como ponto estratégico para a implantação de um porto seco, dada a sua estratégica localização geográfica, sendo um grande ponto de interligação da ferrovia com a BR-116 e com a BR-330, o que coloca o município em condições potenciais para instalação do porto seco, defende o gestor municipal Zé Cocá.

Em entrevista na manhã desta terça-feira (03), a Marcos Cangussu no programa Jequié Urgente da Rádio 93 FM, o gerente-geral de implantação de ferrovias da BAMIN, Marcelo Augusto foi categórico:

“o projeto nosso, quando assumimos a concessão gera varias obrigações contratuais junto a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, ele não contempla a construção do Porto Seco em Jequié. A demanda surge naturalmente diante de sua potencialidade com os atributos rodoviários para se tornar referencia baiana, ela tem condição e potencial, agora no nosso projeto não contempla, cabe ao empresariado buscar isso, para que o município se torne um centro importante dentro da região”, revelou.

Com investimentos de 20 bilhões e projeção para 2026, o trecho 1 da Fiol ligará  Caetité a Ilhéus, onde está sendo construído o Porto Sul. Durante as obras o compromisso da BAMIN é promover a contratação de, no mínimo 60% de mão de obra local. (Por Marcos Cangussu)

 


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