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Rui Costa toma medida drástica contra a Chesf: “barbeiragem”

Rui Costa toma medida drástica contra a Chesf: “barbeiragem”

O governador Rui Costa (PT) não economizou palavras para responsabilizar a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) pelo alagamento em cidades do interior baiano. O futuro ministro do governo Lula disse que a Companhia fez uma “barbeiragem” e por isso será responsabilizada judicialmente pelo ocorrido na Bahia.
“Amanhã vamos dar entrada em ação judicial contra a Chesf, cobrando as responsabilidades pelo ocorrido. Aquilo não foi fruto das chuvas e sim de uma operação que não respeitou as regras de licenciamento ambiental da barragem. Na minha opinião está mais do que claro que houve um grosseiro erro técnico de operação e a empresa vai ter que se responsabilizar pelos prejuízos causados as cidades ao Estado”, garantiu o petista, durante entrevista a rádio Metrópole, na manhã desta quinta-feira (29).
Após as fortes chuvas que atingiram o estado, sobretudo a cidade de Jequié,  causou o aumento da vazão da Barragem de Pedra aumentou o nível do Rio de Contas e inundações foram causadas em diversas cidades.
“Eu não vou dizer que as pessoas sofreram com as chuvas. As chuvas foram fortes, mas em volume menor do que nos anos passados. Desde o primeiro instante a minha convicção é que houve uma grande barbeiragem na operação da Barragem Pedra pela Chesf. Acionei toda área técnica nossa, o Inema e pedi um parecer inicial dos técnicos serão encaminhados a Procuradoria Geral do Estado. Além de aplicar as multas cabíveis, vamos entrar com ação judicial por prejuízo que as pessoas tiveram com essa operação desastrosa”, explicou.

Em nota enviada ao BNews, a assessoria de comunicação da Eletrobras Chesf informou que houve informações antecipadas aos municípios. Segundo o posicionamento da Chesf, foram emitidos comunicados através dos portais da companhia. Contudo, o volume da vazão foi superior a previsão, em virtude da quantidade de chuva que atingiu o município em 6h. 
O comunicado da Chesf informa ainda que "caso não existisse a barragem, a vazão do rio poderia chegar a 4.500 m³/s. Assim, em virtude do armazenamento de água pelo reservatório, os impactos foram minimizados".
 Fonte: Bnews


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