Diego Cigano, acusado de comandar uma chacina em Jequié (BA) que deixou seis mortos, foi preso em Alagoas. A prisão ocorreu após uma intensa troca de tiros do criminoso com a polícia, que utilizou helicópteros na operação. Diego é considerado um dos homens mais procurados da Bahia e está envolvido em outras mortes, incluindo de ciganos.
RELEMBRE O CASO
A polícia da Bahia está investigando a chacina de uma família em Jequié, no interior do estado.
Segundo a Polícia Civil, dois homens chegaram na casa de madrugada. Enquanto um ficou do lado de fora, o outro invadiu a residência e atirou nos moradores. As seis vítimas eram da mesma família e pertenciam a uma comunidade cigana. Entre elas, estão Natiele Andrade de Cabral, de 22 anos, que estava grávida de nove meses, e a filha dela, Lainy Cabral Barreto, de 5 anos.
"Pela dinâmica dos fatos, nós temos que aguardar, inclusive, o resultado da perícia técnica, que pode esclarecer diversas situações, dúvidas que nós temos ainda. Mas pela dinâmica do que foi levantado, pode-se presumir de que a criança foi deixada de lado por um determinado momento e depois foi executada", diz o delegado Roberto Leal.
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontaram Jequié como a cidade com maior taxa de mortes violentas do Brasil.
Na terça-feira (3), o marido de Natiele, Iomar Barreto Cabral, de 22 anos, foi encontrado morto com marcas de tiros dentro de um carro no município de Rafael Jambeiro. A polícia ainda não sabe se a morte de Iomar está ligada à chacina em Jequié. Uma das linhas de investigação é a possível relação dessas mortes com assassinatos de ciganos ocorridos recentemente na Bahia.
Em agosto, um grupo armado invadiu uma churrascaria em Feira de Santa, a 110 km de Salvador, e matou quatro pessoas, todas da comunidade cigana.
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