A Embasa está finalizando a construção de um sistema integrado de abastecimento de água que beneficiará cinco municípios do semiárido baiano: Planaltino, Maracás, Lajedo do Tabocal, Itiruçu e Entroncamento de Jaguaquara. O investimento, de R$ 170,5 milhões, visa atender cerca de 90 mil pessoas nos próximos 30 anos, contribuindo significativamente para o desenvolvimento humano e econômico da região. A conclusão da obra superará os investimentos de 200 milhões.
O sistema está em fase final de implantação e logo passará por testes antes de começar a funcionar. A água já está chegando à estação de tratamento de Campinhos em Planaltino, mas ainda é necessário concluir as estruturas que vão aduzir a água até os municípios atendidos.
A água é captada no Paraguaçu, em Marcionílio Souza, percorre cerca de 30 km até a ETA e segue por mais 92 km de adutoras até as sedes dos municípios.
Esse investimento da Embasa representa um grande avanço para a região, que enfrenta escassez de mananciais perenes. A implantação do sistema integrado de abastecimento de água vai garantir acesso a água tratada para a população, promovendo saúde, qualidade de vida e desenvolvimento econômico.
A instalação de um sistema de abastecimento de água em seis municípios “e regiões adjacentes” foi pedida ao governador Rui Costa pelo deputado Euclides Fernandes e posteriormente executada na administração Jerônimo Rodrigues.
O deputado entende que “a efetivação do fornecimento de água para os aludidos municípios será capaz de trazer uma melhor qualidade de vida para sua população”.
No documento, ele discorreu sobre a importância da água como “um elemento essencial para a subsistência humana” e considerou que “por isto, todo e qualquer cidadão baiano deve ter acesso à água”. Citou a Lei 14.026 que instituiu o novo marco legal do saneamento básico no Brasil, “para então contextualizar” que dentre os serviços abarcados como saneamento básico, o fornecimento de água potável é compreendido “pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de infraestruturas e instalações operacionais necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e seus instrumentos de medição”. Por Marcos Cangussu
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