Ayden Braqi, um bebê de 1 ano, morreu em um hospital no Reino Unido após a decisão da Suprema Corte que determinou a interrupção de seu tratamento para uma doença neuromuscular, nesta quinta-feira (14).
Segundo o jornal Daily Mail, a mãe da criança, Neriman Braqi, implorou para que essa decisão não fosse tomada. O Hospital Great Ormond Street para Crianças, responsável pelo tratamento de Ayden, solicitou à Justiça que o tratamento do bebê fosse interrompido, alegando que os custos do cuidado excedem os benefícios limitados que ele poderia ter ao prolongar sua vida.
Após a morte do bebê, nesta sexta (15), a juíza do caso, Morgan, disse: “Estou convencida de que, embora ele possa obter conforto e prazer na companhia de sua família, os enormes fardos de sua doença e os tratamentos associados a ela superam até mesmo esses benefícios reais”.
Ayden foi internado aos três meses e permaneceu no hospital até sua morte. Sua mãe afirmou que passava até 16 horas por dia ao lado do filho e que sua devoção a ele era profunda. Embora tenha elogiado o atendimento recebido, a mãe argumentou que um tratamento alternativo, que permitisse que Ayden voltasse para casa, poderia ter sido uma opção a ser considerada.
Representando o hospital, a advogada Debra Powell afirmou que Ayden sofria de um “distúrbio genético muito raro, que provoca fraqueza muscular profunda e progressiva”, o que o deixava “incapaz de respirar por conta própria e sem movimentos espontâneos nos membros”.
A advogada Powell elogiou a mãe do bebê por sua luta incansável, afirmando que ela fez tudo o que poderia pelo seu filho. Em nota, o hospital destacou que sempre coloca os melhores interesses das crianças no centro de suas decisões e que, ao longo do tratamento de Ayden, a equipe conheceu bem a criança e sua família, oferecendo cuidados individualizados e constantes. Fonte: R7
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