Em uma importante vitória para as trabalhadoras bancárias de Jequié e para todas as mulheres, o Banco Bradesco foi condenado a pagar R$ 75 mil de indenização a uma funcionária que sofreu discriminação após retornar da licença-maternidade. A decisão, proferida pela 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), reconheceu que a alteração das funções da funcionária, após seu retorno, configura uma clara violação de seus direitos trabalhistas.
A gerente de contas, ao retornar do afastamento para cuidar de sua filha, foi realocada para funções auxiliares, sendo impedida de retomar suas atividades anteriores. Essa conduta, segundo a Justiça, demonstra uma clara discriminação por gênero, tratando a mulher como menos capaz após a maternidade.
A desembargadora relatora do caso foi enfática ao afirmar que a persistência do Bradesco em praticar esse tipo de conduta revela uma política empresarial “estruturalmente machista”. Essa não é a primeira vez que o banco é condenado por atitudes discriminatórias contra mulheres, o que demonstra um padrão de comportamento que precisa ser combatido.
A decisão judicial repercute além do caso específico, servindo como um precedente importante para combater a discriminação contra mulheres no mercado de trabalho. A condenação do Bradesco demonstra que a Justiça está atenta a essas práticas e que as empresas serão responsabilizadas por seus atos. Fonte: Bancários Jequié
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