A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (17), o requerimento de urgência para o projeto que prevê anistia a condenados pelos atos golpistas ocorridos a partir de 2022. A decisão abre caminho para que os parlamentares discutam se o perdão será amplo — podendo alcançar até o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — ou se haverá apenas a redução das penas, como tem sido articulado nos bastidores com alas do Supremo Tribunal Federal (STF).
A aprovação da urgência foi considerada uma derrota para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que buscava barrar o avanço da matéria. O movimento também reflete a pressão de deputados bolsonaristas, intensificada após a condenação de Bolsonaro pelo STF na semana passada, para que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), colocasse o tema em votação no plenário.
Na bancada da Bahia, os votos ficaram divididos.
Votaram a favor da urgência: Adolfo Viana (PSDB), Alex Santana (Republicanos), Arthur Oliveira Maia (União), Capitão Alden (PL), Cláudio Cajado (PP), Dal Barreto (União), Elmar Nascimento (União), José Rocha (União), Leur Lomanto Júnior (União), Márcio Marinho (Republicanos), Pastor Sargento Isidório (Avante), Paulo Azi (União), Rogéria Santos (Republicanos) e Roberta Roma (PL).
Votaram contra: Alice Portugal (PCdoB), Bacelar (PV), Charles Fernandes (PSD), Daniel Almeida (PCdoB), Diego Coronel (PSD), Gabriel Nunes (PSD), Félix Mendonça Júnior (PDT), Ivoneide Caetano (PT), Josias Gomes (PT), Joseildo Ramos (PT), Jorge Solla (PT), Lídice da Mata (PSB), Mário Negromonte Jr. (PP), Otto Alencar Filho (PSD), Paulo Magalhães (PSD), Ricardo Maia (PSD), Zé Neto (PT), Waldenor Pereira (PT) e Valmir Assunção (PT).
Ausentes: Antonio Brito (PSD), João Leão (PP), João Carlos Bacelar (PL), Leo Prates (PDT) e Neto Carletto (PP).
Abstenção: Raimundo Costa (Podemos). Fonte: Politica Livre
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