Projeto ambicioso do governo federal, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) 2, tida como pontapé para a sonhada Ferrovia Transoceânica, ganhou um importante impulso para a conclusão das obras.
A obra, que inicia no município de Caetité, no sudoeste baiano, mais conhecido como “Sertão Produtivo”, já tem 70% das intervenções concluídas e avança para chegar na reta final. A intervenção está sendo comandada pela Infra S.A.
A FIOL, ligará o Sertão Produtivo com a cidade de Barreiras, no oeste baiano, em seu 485 km de extensão. A obra conta com investimento de R$ 365 milhões, fruto do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento 3).
A estrada também terá papel estratégico na futura integração bioceânica, que conectará o Brasil ao Porto de Chancay, no Peru, ampliando a presença nacional no comércio internacional.
A previsão é que a obra seja concluída em 2027. Ainda não há data definida para o ato de entrega.
A ferrovia é vista como peça-chave sobre o assunto no que se refere ao transporte de cargas;
Transporte de cargas: a FIOL 2 é uma das importantes obras para a expansão da produção de minérios de ferro na Bahia. A estrada será responsável pelo escoamento de minerais do sul e grãos do oeste, como soja e milho.
Conexão nacional: além da FIOL I, a nova estrada fará ligação também com a FIOL 3 (Barreiras a Figueirópolis-TO), que facilitará na exportação de produtos baianos.
Geração de empregos
O projeto vem se consolidando como um motor de geração de empregos. Segundo o Ministério do Trabalho, o aumento acontece da seguinte forma:
9.200 empregos formais a mais de 12 municípios;
5.800 empregos diretos;
3.228 empregos indiretos.
Comentários