Os ‘Coletivos Bahia pela Paz’ estão chegando em Jequié, no Médio Rio de Contas. Equipes técnicas do projeto ficam no município até esta sexta (04 de julho), mapeando serviços e lideranças locais, etapa primordial à implantação da iniciativa nos territórios. Depois de Feira de Santana, Jequié é a segunda cidade do interior do estado a receber o projeto, que é voltado à promoção da cidadania, à garantia de direitos e à prevenção da violência. Os ‘Coletivos Bahia pela Paz’ são a porta de entrada do ‘Programa Bahia pela Paz’ e atuam nos territórios promovendo iniciativas direcionas a adolescentes e jovens, de 12 a 29 anos, em situação de vulnerabilidade, e suas famílias.
O mapeamento territorial, que está sendo realizado em Jequié esta semana, envolve um estudo detalhado do bairro onde o Coletivo será implantado. A equipe faz um diagnóstico da realidade local, considerando dados demográficos, perfil socioeconômico, história local, cultura, economia e mobilização comunitária. Também são avaliados os hábitos, interesses e necessidades dos adolescentes e jovens da região, identificando iniciativas existentes que envolvem a juventude. O levantamento inclui ainda análise dos principais desafios enfrentados pela população jovem, como acesso à saúde, educação, assistência social e segurança pública.
A equipe já esteve no Comando local da Polícia para apresentar a proposta dos Coletivos e, em conjunto, avaliar os possíveis espaços para sua instalação em Jequié. Na terça-feira (01), foram feitas visitas ao Neojiba (projeto voltado à formação de jovens através da música), escolas, CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e outros serviços locais, como parte do mapeamento que subsidia a implantação do projeto no município.
O projeto ‘Coletivos Bahia pela Paz’ é uma iniciativa do ‘Programa Bahia pela Paz’, coordenado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH), que atua nos territórios baianos por meio de serviços comunitários voltados à promoção da cidadania e dos direitos humanos. O objetivo do projeto é promover os direitos das juventudes em situações de vulnerabilidade, por meio de uma nova abordagem das políticas de segurança pública, centrada na cidadania, justiça social e cultura de paz, promovendo sua inclusão e fortalecendo os vínculos familiares e comunitários.
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