As forças de segurança da Bahia e do governo federal deflagraram, nesta terça-feira (18), a Operação Alta Potência 2, voltada para o cumprimento de mandados contra uma facção baiana ligada a uma organização criminosa paulista. O grupo é investigado por tráfico de drogas e armas, homicídios e lavagem de dinheiro.
A ofensiva mobiliza a Secretaria da Segurança Pública da Bahia, as Polícias Civil, Militar e Federal, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) Bahia e a Secretaria de Administração Prisional (Seap). Ordens judiciais são executadas em cidades da Bahia — incluindo Salvador, Jequié, Ipiaú, Serrinha, Itagibá, Ubatã, Gandu, Ilhéus, Porto Seguro e Ibirataia — além de municípios de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.
As investigações ganharam força em fevereiro de 2025, após a prisão do líder da facção. Ele foi encontrado em Barra Velha, em Santa Catarina, onde se escondia, e acabou capturado por equipes dos dois estados.
No início da manhã, as forças estaduais e federais cumpriram 15 mandados de prisão. Quatorze foram executados na Bahia e um em Guarulhos (SP). O alvo preso em território paulista era responsável pela movimentação financeira da facção.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, em Gandu (BA), um integrante do grupo foi flagrado com arma e drogas. Houve confronto durante o cerco, e o suspeito ficou ferido, sendo levado para atendimento médico. No local, foram apreendidos um revólver, munições, maconha e celulares.
Ao todo, cerca de 250 policiais participam da Operação Alta Potência 2, que segue em andamento nos quatro estados.
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