Neste domingo, 14 de abril, o mundo celebra o Dia Internacional do Café. E a Bahia tem muito a comemorar. É um dos poucos estados do Brasil que possui uma produção significativa das duas principais espécies conhecidas no mundo — a arábica e a conilon — e essa produtividade tende a crescer em 2024.
A produção de café conilon na Bahia está concentrada em quatro microrregiões do estado: Baixo Sul, Litoral Sul, Costa do Descobrimento e Extremo Sul. Essa variedade possui, como principais características, a rusticidade e um maior teor de cafeína. Ele é mais voltado para a grande indústria brasileira, sendo também mais barato no mercado cafeicultor.
Já o café do tipo arábica, mais conhecido, se divide entre duas grandes regiões da Bahia: o Planalto, que envolve as microrregiões da Chapada Diamantina, Vitória da Conquista e Brejões; e o Cerrado, com lavouras significativas em Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério e Cocos. Essa espécie é tida como mais nobre e, por isso, tende a ser mais cara.
A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de um crescimento de 6,4% na produção na Bahia em 2024, chegando a 3,61 milhão de sacas, sendo 1,22 milhão de café da espécie arábica e outros 2,39 milhões de café conilon.
Esses resultados da Bahia são considerados significativos a nível nacional. Ainda segundo a Conab, o estado é um dos principais produtores de café do Brasil, tendo grande produção das duas principais espécies.
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