A vitória do PT, nas urnas em Jequié, com Lula e Jerônimo desperta na militância a necessidade da importância do restabelecimento e comprometimento com a robustez política da sigla no território baiano.
O partido que já alguns anos não consegue emplacar figuras importantes no cenário da disputa, e que para alguns, a divisão ideológica teria contribuído com os resultados, ganha agora novo contorno.
O reflexo das urnas tem nomes: o governador Rui Costa com excelente aprovação e reconhecimento da população, a valentia do Lula associada a outras figuras, a exemplo da vice-prefeita Poliana Leandro que manteve sólida a proposta, agregada de personalidades como do deputado estadual reeleito Euclides Fernandes (PT), deputado federal Antonio Brito (PSD) e Patrick Lopes (Avante).
Na queda de braços entre Rui Costa e Zé Cocá prevaleceu a força do mandatário baiano que conseguiu dar a Jerônimo Rodrigues natural de Aiquara e que residiu na Cidade Sol, mas sem grande relevo no cenário político uma significativa votação, mas mantendo o equilíbrio dos números.
O candidato a presidência pelo Partido dos Trabalhadores obteve 64,50%(57.735 votos) contra 35,50%(31.782 votos) de Jair Bolsonaro e para o governo baiano Jerônimo (PT) alcançou 51,41%(46.153 votos) frente a 48,59%(43.614 votos) de ACM Neto (UNIAO).
Em seu último discurso em Jequié, cidade escolhida para o fechamento da campanha, Rui Costa disse esperar que Jerônimo lhe ultrapasse no volume de obras e investimentos para o município.
Um novo ciclo começa a partir de Janeiro, e fica a duvida de como posicionará Zé Cocá prefeito de Jequié e presidente da UPB e Jerônimo governador eleito.
Poderão formatar uma aliança em prol de Jequié e da Bahia? E Rui Costa buscará vôos para Brasília?
Ainda no calor das urnas, o período proporciona conjecturas. Por Marcos Cangussu.
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